Apenas o Fim é um longa metragem brasileiro lançado em 2009 e dirigido por Matheus Souza. Assisti ele durante um evento que tive no meu curso onde passaram vários longas e curtas nacionais. Meu professor de Teoria da Comunicação e de Fotografia do técnico de Comunicação Visual, disse que não achava o filme muita coisa, mas depois que pesquisou mais a história do Matheus e descobriu que ele fez esse longa ainda na faculdade, lá para o terceiro semestre, viu que realmente foi uma produção legal, simples e que deu certo.
Na verdade, acho que estou indicando esse filme mais pela ocasião em que o assisti do que por ele em si.
Apenas o fim conta como foi o fim do relacionamento de Antônio (Gregório Duvivier) e sua namorada (Erika Mader). A garota que também está na faculdade assim como Antônio, decide fugir de casa e recomeçar a vida em outro local, portanto, não seria possível levar o namoro a diante. Ela alega estar cansada da vida que tem enquanto ele tenta convencê-la a ficar.
Ela dá três opções: o Antônio pode deixar isso de lado e seguir seu caminho para fazer sua prova na faculdade, pode matar aula e fazer uma hora de sexo ou pode matar aula e conversar com ela por aproximadamente uma hora para de despedir. Ele escolhe a ultima opção e os dois começam uma caminhada pela cidade relembrando seus momentos juntos e imaginando o que a vida os reserva.
Apesar do filme não trazer nenhuma novidade, eu gostei bastante de assistir. A gente acaba se envolvendo na história, sua simplicidade. O fato do diretor colocar muito de si no filme, acaba o deixando mais verdadeiro e próximo a nós. Souza se baseia bastante em diálogos como nos longas de Woody Allen, por exemplo. E, durante o desenvolver da história, aparecem várias referências, principalmente de bandas, cantores e jogos que ajudam a perceber a personalidade dos personagens.
Conversando em aula depois, vimos que as referências utilizadas no filme são dos anos 90 e é por isso que acabamos nos identificando.
Depois que assisti esse filme, fui para um banco próximo a uma árvore em um canto mais afastado dos meus colegas, deitei e fiquei olhando o céu que estava azul clarinho e com algumas nuvens espalhadas. Eu ia me mudar assim que terminasse o curso, minha vida toda mudaria e então eu parei para refletir sobre isso. Comecei a pensar sobre o fim de relacionamentos, mas não entre namorados, entre as pessoas com quem eu estudava, amigos que nunca mais ia ver. Tem amizade que, por mais que a gente goste, sabemos que nunca mais veremos. Foi um momento só meu de reflexão. Depois, peguei o celular e mandei uma mensagem para ele, esse que hoje é meu melhor amigo e ainda assim namorado, disse sobre minhas epifanias e como gostaria de explicar tudo o que estava sentindo naquele momento.
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