29.4.13

Minha bagunça particular (ou nem tão particular assim)

As pessoas que convivem comigo não sabem o que se passa dentro da minha casa. Elas me olham, vêm uma menina com uma agenda, com álcool em gel dentro da bolsa e lencinho de papel, vêm as tarefas sendo feitas e entregues no prazo.

Meu namorado mesmo vive dizendo que queria se organizar como eu, mal sabe! A sorte é que nunca fez uma visita surpresa, porque se ele viesse para Brasília sem avisar eu o deixaria para fora de casa por uma hora até dar um jeito na minha bagunça.

A verdade é que quando você mora sozinha percebe como seus pais se esforçavam para manter a casa arrumadinha. É muito fácil acumular bagunça. Nesta rotina agitada de trabalho e universidade a gente fica cansada e acaba deixando muitas coisas pendentes.

O que eu li como dica no Vida Organizada que tem dado certo é que fazer pelo menos um pouquinho é melhor do que não fazer nada. Porque aí, com o tempo, as coisas vão ficando menos feias. Outra coisa que tenho que começar a seguir é fazer, pelo menos, 15 minutos do serviço acumulado por dia: você marca 15 minutos no cronometro e faz algum serviço de casa que está se acumulando. A gente nem imagina o quanto dá para fazer em 15 minutos.

Esses dias uma amiga minha passou aqui em casa para fazer hora antes de ir para uma festa. Para começar, ela avisou quando já estava a caminho, além disso, era a terceira semana que eu nem parava em casa, estava trabalhando o dia todo, estudando a noite e fui três fins de semana seguidos para a cidade do meu namorado devido a eventos familiares. Minha casa não estava habitável, sério, fiquei com uma vergonha danada. Saí fechando porta do quarto, do banheiro, abrindo as janelas, mas não deu pra disfarçar mesmo.

Então, essa história de "só eu vou ver, não preciso arrumar agora" é balela! É o mesmo que enviar uma ordem para que o universo faça brotar gente do outro lado do mundo e até do bueiro da esquina querendo te visitar.

Mas ainda não sou um caso perdido, andei lendo que muita gente passa por isso. Eu espero melhorar e logo! Às vezes bate um desespero, pego o telefone, peço pra minha mãe pegar um avião e vir arrumar minha casa. Obviamente ela não vem, mas pelo menos rola um apoio e incentivo de mãe.

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