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Um autoretrato meu. |
Lembro de uma vez que estava falando com uma amiga minha sobre uma menina que conhecemos. Eu disse que, apesar dos problemas que essa pessoa tinha e da certa instabilidade de humor, nós viramos amigas porque o universo dela era vasto, interessante.
Quando lemos um livro, aceitamos a oportunidade que o autor nos dá de
mergulharmos naquele universo. Mas quais são os universos que nos influenciam? Temos
controle sobre o que permitimos ou não entrar? E como teríamos, não é? Se cada
pessoa tem influências externas, como poderíamos saber por onde passou cada
uma que cuidadosamente permitimos entrar em nosso “universo particular”,
como já cantava Marisa Monte.
Meu pai lia vários livros para mim, grande parte deles de auto ajuda. Eu
nunca gostei desse tipo de livro, mas sei que grande parte dos ensinamentos do
meu pai vieram deles, e portanto, moldaram a pessoa que sou hoje.
Nem tudo é saudavel mantermos em nós. Precisamos ser um filtro, não uma
esponja (coisa que tomei para mim quando li “As vantagens de ser invisível”).
Eu sempre procuro enriquecer o meu universo, trazendo mais conhecimento e
permitindo a entrada de universos melhores, mais interessantes, completos e
tomando cuidado para barrar a entrada daquilo que vai trazer consigo muita
coisa negativa, daquelas que puxam para baixo.
Também me pergunto qual será a minha influência nos externos.
Conheçam outros universo, façam viagens loucas dentro deles. Porque, assim
como você só conhece sua terra natal quando sai dela, você só conhece seu
universo quando viaja em outros.
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