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Mogli pouco depois que veio para casa |
Já falei aqui um pouquinho sobre o gatinho que adotei ano passado, o Mogli.
Eu nunca tive um gato antes, então demorei um pouco para compreendê-lo melhor e peno até hoje para educa-lo. Eu estava passando em frente a uma loja de produtos de animais quando o vi para adoção. Estava todo encolhidinho e sozinho, achei a coisa mais fofa e decidi leva-lo pra casa.
Durante o caminho, ele ficou quietinho em sua caixinha de papelão. O problema foi quando chegou em casa. Ele não queria sair da caixinha e sempre que eu tentava passar a mão ele me aranhava e mordia. Deixei ele na sala e voltei a loja para comprar comida e outras coisas necessárias.
Quando cheguei, o Mogli, que na época era a Molly (explico da época que a gente achava que meu gato era uma gata em outro post), não estava em sua caixinha de papelão e sim embaixo da geladeira! Fiquei preocupada, tinha medo do bichinho levar choque ou se enroscar. Assim que ele saiu, encapei todo pé da geladeira com papelão para ele não voltar.
O Mogli nunca deixava eu me aproximar, só de passar perto ele ameaçava o ataque. Ele devia ter cerca de 4 meses na época, suspeito que ele tenha nascido na rua sem contato com humanos ou que tenha sido judiado por alguém para ser tão assustado.
Foi depois de uma semana que consegui me aproximar dele. Foi um processo árduo, primeiro eu ficava ajoelhada do outro lado do cômodo e ia me aproximando devagar, ele sempre me olhava desconfiado. Eu tive que me abaixar o máximo, ficar da altura dele para não o assustar. Depois eu ia aproximando minha mão para ele cheirar.
Assim que se acostumou comigo parada próxima a ele sem tentar nenhuma aproximação brusca, a coisa ficou mais tranquila. Depois de duas semanas em casa, o Mogli já se acostumara com minha presença.
A aproximação definitiva só ocorreu mesmo quando no dia em que ele passava próximo a minha cadeira do computador e eu o peguei. Ele se assustou, mas, eu mostrei que só queria dar carinho mesmo e logo o soltei. Não é o mais indicado pegar o bichinho no colo logo de cara, ele não gosta, mas nesse caso funcionou porque se não ele fugiria. A partir daí ele passou a ser menos arisco e aceitar carinho.
Hoje o Mogli já é carinhoso e brincalhão, mas às vezes ainda se assusta com a gente e acaba mordendo e aranhando. Ainda não sei se é só para chamar atenção, se é brincadeira ou se é algum trauma que ele teve.
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