Professores não gostam do burburinho que fica na sala quando estão dando aula. Não gostam de ver seus alunos conversando entre si e entretidos com qualquer outra coisa da qual não fazem parte. E por que teriam que gostar? Certo eles, oras, estão ali, gastando um tempo com a gente numa atividade desgastante e nem sempre com um salário recompensador.
Então eles tiveram essa ideia brilhante: trabalho em grupo. E não daqueles pequenininhos, não. São trabalhos gigantes, que valem notas altíssimas e exigem um esforço danado. Para que o grupo se ajude? Não! É claro que não, você e eu sabemos que, na real, o trabalho cai todo nas costas de uma minoria que tiveram o azar de se destacar nos estudos.
A verdade mesmo, preste atenção, a verdade verdadeira é apenas essa: professores sabem que muitas amizades não sobrevivem nos trabalhos em grupo. Eles não são feitos para que as pessoas aumentem seu círculo de conhecidos, eles são feitos para que os grupinhos que conversam durante a aula não sobrevivam e parem de se falar. Essa é toda a verdade.
Agora, acho que daqui podemos tirar uma lição: aquelas amizades sobreviventes realmente são belas amizades, sólidas e que valem a pena. Se você tem aquela amizade que sobreviveu nesse campo de batalha, parabéns! Vocês foram colocados à prova e resistiram.
(Antes que algum professor leia e ache isso aqui um absurdo, obviamente o texto se trata de uma brincadeira feita num final de semestre cheio de trabalhos em grupos que caíram nos meus ombros e nos ombros de uma dessas amizades sobreviventes (houve exceção, claro, em alguns grupos a cooperação existiu lindamente ) . Mãe, se você ler isso aqui, saiba que eu amo o fato de você ser educadora e amo o brócolis ao molho madeira que você faz <3).
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