14.5.13

Conhecendo os pais dele

Olá! Desculpa a falta de atualização, gente, é que está corrido. Ah, a cara do blog deu uma mudada, ainda estou indecisa sobre o layout, mas aí está.

Bom, não é disso que vim falar. Hoje vim contar para vocês como foi conhecer os pais do meu namorado. Como vocês já sabem, moramos em cidades diferentes. No começo, quando o Kirk (sim! Esse é nome do meu namorado! Juro, gente, conferi o RG e tudo assim que nos conhecemos. hahahaha) contou que estava namorando uma garota de Brasília e que ia visita-la, a família dele não gostou nada. A mãe ficou super preocupada quando ele veio aqui pela primeira vez, uns dois meses depois que me mudei de SP para cá.

Depois de ele vir conhecer onde eu moro, chegou minha vez de ir para lá, conhecer os pais dele. O irmão e a cunhada foram me buscar com o meu namorado, fiquei morrendo de vergonha, mas como eles eram muito divertidos e tudo mais, logo a conversa fluiu fácil e o caminho foi tranquilo.

Assim que chegamos na casa, cumprimentei seus pais com um abraço (cumprimentar abraçando é coisa da minha mãe). No começo o Kirk ficou até com medo desse meu jeito, porque diz ele que o pai não é nem um pouco assim, dá um olá de longe e pronto. Fiquei preocupada porque ele só me informou depois, mas fiquei sabendo que, no fim, isso foi até bom, o pai dele me aprovou dizendo que sou “simpática”. Hoje ele fala bastante comigo, como se eu já fosse da família mesmo.

Estava indo tudo bem até aí. Como era a primeira vez que eu estava indo, ia ficar só para o almoço e voltar no mesmo dia (fiquei com medo de já chegar incomodando e parecer folgada). Só que esquecemos de comprar a passagem de volta antes de sair da rodoviária e o site da empresa de ônibus estava com problemas!

No fim, não tinha mais passagens, tive que passar a noite e ainda de quebra, explicar a situação para mim mãe que ficou mais preocupada ainda (ela tinha acabado de saber do meu namoro e não queria que eu viajasse assim para ver pessoas que ela nem sabia nada). Como eu já moro longe da minha mãe, faço de tudo para não a deixar preocupada. Tive que colocar ela para falar com minha sogrinha. A sorte foi que as duas pareceram se adorar, aprovaram uma a outra e a mãe dele me aprovou mais ainda por eu ser “moça de família”, como ela disse.

Depois, quando fui tomar banho, vi um bichinho de perninhas longas e preto. Pronto, ferrei tudo, já disse que tenho medo de aranha? Peguei a toalha, abri a porta e ia pedir disfarçadamente para o Kirk matar, mas não deu! Assim que abri dei de cara com todo mundo na sala assistindo TV (a porta do banheiro fica ao lado da TV!). Pedi para ele matar baixinho, mas o povo ouviu, e ainda tive que sair do banheiro só de toalha para ele entrar.

Quando meu namorado saiu do banheiro, após assassinar o monstrinho, me disse baixinho “aquilo era um grilo!”. Eu não acreditei, mas depois que fui pensar direito, após o medo passar, era mesmo diferente de uma aranha. Ainda bem que ninguém ouviu essa parte! Mas a culpa não é minha, onde eu morava o grilo era verde e bonitinho, não tinha esses insetos mutantes do centro oeste, cara! Nunca tinha visto aquilo!

A minha sogra foi linda, depois que reparou que eu estava com vergonha, veio logo dizer que quando ela vê uma aranha, pede para os “meninos” (homens barbados já!) matar também!

Fora isso, foi tudo tranquilo. Me dou super bem com a família dele. Felizmente!

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